À medida que o agronegócio brasileiro se expande para além dos polos tradicionais, o seguro na expansão de área agrícola em novas regiões assume um papel cada vez mais estratégico. A decisão de abrir novas áreas, migrar para regiões de fronteira agrícola ou integrar culturas onde antes havia pastagem ou cana-de-açúcar demanda um olhar técnico, e o seguro rural faz parte desse planejamento desde o início.
No entanto, ao contrário do que muitos imaginam, não se trata apenas de convencer a seguradora a aceitar o risco. A SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) determina, por cláusula geral, que áreas recém-abertas ou que estejam em fase de recuperação pós-pecuária extensiva ou pós-cana não são elegíveis para contratação de seguro rural por um período mínimo de três anos.
A lógica por trás dessa regra é objetiva: nessas condições, é praticamente impossível para a seguradora diferenciar perdas por eventos climáticos legítimos de falhas produtivas decorrentes da baixa fertilidade ou do esgotamento físico e biológico do solo. O intervalo de três anos é considerado o tempo mínimo necessário para a estruturação agronômica da área — o que inclui manejo de solo, adubação, correção, cobertura vegetal e construção da produtividade.
Expansão produtiva exige mais do que investimento: exige critério técnico
A decisão de levar a produção para novas áreas, seja por necessidade de escala ou pela busca de melhores oportunidades de margem, exige um olhar atento para o risco operacional. Mesmo em áreas que já passaram pelo processo de recuperação, é necessário reunir informações técnicas que sustentem a viabilidade agronômica e econômica da produção.
Nesse cenário, o seguro rural, quando possível, não apenas protege a operação contra perdas climáticas, mas também serve como sinalizador de maturidade da gestão do produtor. A aceitação da proposta por parte da seguradora depende diretamente da qualidade técnica da lavoura, do manejo adotado, da consistência do histórico produtivo e da adequação às normas vigentes da SUSEP.
Seguro como ferramenta de planejamento, não de improviso
O seguro não substitui o planejamento técnico da área, ele o complementa. Ao ingressar em uma nova região, produtores e integradoras devem considerar desde o início:
Descubra como a implementação de seguros pode proteger e ajudar a expandir seu negócio, garantindo segurança contra imprevistos.
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